domingo, 3 de março de 2013


 Ginástica
A ginástica de modo geral, é vista como um desporto, composto de elementos de difícil execução, com finalidades de competição ou de demonstração.
Mas além de difícil, podemos afirmar, que esta atividade é muito bonita e harmoniosa.
Estre desporto é leccionado nas escolas com o objectivo de trabalhar a elasticidade, harmonia e equilíbrio dos alunos.
Rolamento à frente


Posição inicial: pés juntos, joelhos fletidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado à frente, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços estendidos e no prolongamento do tronco.

Execução técnica: através de um impulso das pernas e sem baixar os braços, apoia as mãos no solo à largura dos ombros e com dedos orientados para a frente. Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flecte os cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e através de repulsão dos membros superiores “rola” sobre si próprio, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado. Projectar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial.

Erros a evitar:
·       Colocação da testa no solo no início do rolamento;
·       Colocação das mãos muito perto dos pés;
·       Não impulsionar os membros inferiores;
·       Elevação insuficiente da bacia;
·       Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
·       Elevar-se com a ajuda das mãos;
·       Extensão da nuca;
·       Afastar os cotovelos.

Ajudas:
·       Colocação de uma mão na coxa e outra nas costas ou na nuca;
·        Segurar as mãos na fase de elevação.






Rolamento à frente com membros inferiores afastados
Execução técnica:

·       Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
·       Forte impulsão de membros inferiores;
·       Apoio das mãos longe do apoio dos pés;
·       Membros inferiores estendidos afastam-se só no final do enrolamento;
·       Boa flexão de tronco à frente para permitir a repulsão de M.S efectuada “por dentro” dos M.I afastados.

Erros a evitar:
·       Má colocação e orientação das mãos no solo;
·       Fraca impulsão dos membros inferiores (MI);
·       Enrolamento deficiente;
·       Não fechar bem o tronco sobre os MI o que dificulta a manutenção da velocidade de execução e a aquisição da posição de pé;
·       Abrir os MI demasiado cedo.

Ajudas:
·       Se o aluno estiver numa fase atrasada da aprendizagem, deverá ser ajudado por trás, na zona lombar ou nadegueiros;
·       Se o aluno estiver numa fase já um pouco adiantada, poderá ser ajudado de frente sendo puxado pelos MS junto aos ombros.




Rolamento à retaguarda


Posição inicial: pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado atrás, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços junto ao corpo com as palmas das mãos viradas para cima e as costas das mãos apoiadas perto dos ombros.
Execução técnica: através de um ligeiro desequilíbrio, apoiar a parte posterior das costas até chegar à nuca. Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flete os cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e através de repulsão dos MS “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado. Projectar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial.

Erros a evitar:
·       Colocação das mãos muito perto dos pés;
·       Não impulsionar os membros inferiores;
·       Não repelir com os membros superiores;
·       Elevação insuficiente da bacia;
·       Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
·       Elevar-se com a ajuda das mãos;
·       Flectir muito depressa as mãos;
·       Extensão da nuca;
·       Afastar os cotovelos.

Ajudas:
Coloca-se uma mão junto à nuca e a outra nas suas costas.
Nota: O ajudante deve estar de joelhos face ao executante.




Rolamento à retaguarda com membros inferiores afastados
Execução técnica:

·       Flexão do tronco sobre os M.I. e o queixo sobre o tronco;
·       Mãos apoiadas no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
·       Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;
·       Repulsão efectiva das mãos no solo de forma a passar a cabeça sem bater.

Erros a evitar:

·       Não fechar completamente o tronco sobre os membros inferiores;
·       Não juntar o queixo ao peito;
·       Não “empurrar” com força suficiente o solo;
·       Fraca impulsão.

Ajudas:

·       Colocação das mãos nas costas (zona lombar) do aluno e a posteriormente na anca.




Apoio facial invertido


Posição inicial: um pé ligeiramente à frente do outro, membros inferiores em extensão, tronco direito e membros superiores em extensão no prolongamento do tronco.

Execução técnica: o aluno faz um grande afundo à frente, tronco no prolongamento da perna de trás, braços estendidos, palmas das mãos voltados para o solo. Com o olhar dirigido para as mãos coloca-as no solo longe e à frente do corpo, sem fechar o ângulo braço/tronco, realizando simultaneamente um longo impulso continuo com a perna da frente. As mãos são colocadas à largura dos ombros com os dedos bem afastados e voltados para fora. Hiperextensão dos membros superiores, alinhamento dos segmentos corporais com extensão máxima do corpo.

A subida por apoio facial invertido é facilitada por:
·       Numa primeira fase, colocação do tronco numa posição próxima da vertical;
·       O avanço dos ombros um pouco à frente da vertical das mãos, sem flexão da cabeça;
·        A extensão completa e permanente dos membros superiores para atenuar a insuficiência dos músculos extensores dos braços nos jovens.

Erros a evitar:
·       Flectir os cotovelos;
·       Aproximar o queixo do peito (flexão da cabeça) ao afastá-la exageradamente (hiperextensão da cabeça);
·       Colocar as mãos muito ou pouco afastadas;
·       Pouca tonicidade;
·       Avanço dos ombros;
·       Impulsionar as pernas com violência (ou insuficientemente).

Ajudas:
·       O ajudante coloca ambas as mãos nas coxas do executante, perto da bacia.
·       O ajudante agarra a perna de impulsão e controla o colega.


Roda
Realização da técnica:

·       Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;
·       Avanço de um dos M.I. e afundo lateral;
·       Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão;
·       Apoio alternado das mãos na linha do movimento;
·       Impulsão da perna de chamada (perna da frente);
·       M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios;
·       Na trajectória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível e em extensão completa;
·       No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.

Ajudas:

·       A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do executante e a outra é depois colocada na outra anca, quando executante atinge a vertical dos apoios. Deve-se sempre acompanhar o executante até ao final do movimento.





Posição de equilíbrio (Avião)
Componentes críticas:

·       Tronco paralelo ao solo;
·       M.S. em extensão, no prolongamento do tronco;
·       M.I. em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco;
·       M.I. de apoio em extensão;
·       Olhar dirigido para a frente.

Ajudas:

·       Mão na perna livre, exercer força para cima, para ajudar a sua elevação até a posição correcta.



Posição de Flexibilidade – Ponte

Como fazer:

·       Extensão dos MS;
·       Extensão dos MI;
·       Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.

Ajudas:

·       Mãos nos ombros do executante exercendo uma força para cima. O executante segura os tornozelos do companheiro, para ajudar a extensão dos membros superiores e inferiores.
·       Mãos nos ombros e na cintura do executante, para ajudar a colocação dos membros superiores no solo e a extensão dos membros superiores e inferiores.









Basquetebol
O basquetebol é um desporto colectivo, onde, tal como no futebol, jogam duas equipas rivais uma à outra.
Este desporto é leccionado nas aulas de Educação Física em todos os anos de escolaridade, é um desporto com bastante aderência por parte da maioria dos alunos.













REGRAS DO BASQUETEBOL

OBJETIVO DO JOGO
        
O objectivo de cada equipa é introduzir a bola no cesto adversário e impedir a equipa adversária de tomar posse da bola e fazer o mesmo.
A bola é jogada com as mãos. Pode ser passada, lançada ou driblada em qualquer direcção, de acordo com as regras do jogo. Bater a bola com o pé ou com a perna é considerado ”violação”, quando o gesto é feito voluntariamente.



INÍCIO DO JOGO

 O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto.

PONTOS

Faz-se ponto (cesto) através da introdução da bola no cesto adversário.
Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25 m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.
Para que o cesto seja válido é preciso que a bola entre no cesto e saia por baixo.

EQUIPAS
 
Existem duas equipas, cada equipa é composta por 12 jogadores, 5 em campo e 7 jogadores substitutos.
Vence o jogo a equipa que no final dos 4 períodos obtiver o maior número de pontos. Se as equipas estiverem empatadas, o jogo continua por um período suplementar de 5 minutos, ou quantos forem necessários para desempatar o jogo.

TREINADOR

O treinador dirige, orienta e aconselha os jogadores durante os jogos sem entrar no campo. É o treinador que pede à mesa dos oficiais os descontos de tempo.


SUBSTITUIÇÕES

As substituições são solicitadas pelo jogador substituto e indicadas pelo marcador durante as paragens do jogo.
Qualquer jogador pode ser substituído ou substituir um companheiro da equipa. Não há limite de substituições, a não ser que o organismo que promove os jogos imponha um número limite.
É o árbitro que autoriza as substituições.


OFICIAIS

Chamam-se oficiais do jogo aos responsáveis pela direcção do encontro e são:

I) 3 Árbitros (em algumas competições são apenas dois);
II) 1 Marcador;
III) 1 Cronometrista;
IV) 1 Operador.

Os três (3) árbitros dirigem o encontro ao mesmo tempo assinalando as violações e as faltas, validando ou anulando os cestos marcados por cada uma das equipas, apontando as penalidades e fazendo prosseguir o jogo depois da marcação dos castigos.


CAMPO

As dimensões do campo são de 28 por 15m ou 26 por 14m.
A linha de lance livre está a 4,60m do cesto. O círculo central tem um diâmetro de 3,60m.
O cesto encontra-se a 3,05m do chão. O diâmetro interior do cesto é de 45cm.







MATERIAL: BOLA

A bola é de forma esférica. Pode ser revestida de couro, borracha ou material sintético. Deve ter de 75 a 80cm de circunferência. Deve pesar entre 600 a 650 gramas.